A solenidade contou com a presença do embaixador Isnard Brasil, chefe do Escritório de Relações Exteriores no Nordeste (Erene)
A palestra "Levantes sociais: Impacto, Influência e Perspectivas" aconteceu ontem (29), no auditório da biblioteca da Universidade de Fortaleza (Unifor). Os temas centrais do debate eram a “Primavera Árabe“ e o papel da imprensa nesses movimentos sociais libertários.
Além do Embaixador do Ministério de Relações Exteriores no Nordeste, Isnard Penha Brasil, também participaram da mesa de debate os professores Gustavo Raposo, coordenador geral da Sonu, William Marques, Ana Luiza Campos e o diretor do Centro de Ciências Jurídicas, Sidney Guerra.
Fotos: Diego Sombra (Acesse também o banco de imagens da SONU)
Durante a palestra, olhares atentos estavam voltados aos quatro componentes da mesa. Em meio a discursos e piadas, eles encontraram meios de trazer diversas reflexões sobre questões de magnitude internacional e assim estimular o pensamento crítico e fomentar o interesse nas relações entre países de todo o mundo.
Isnard Brasil fez um breve histórico sobre as ditas revoluções populares no Oriente Médio e apontou uma questão já abordada por outros estudiosos: “o paralelo sinistro” entre a “Primeira Árabe” e os levantes democráticos de 1848.
O estudante de Direito do 9o semestre na Unifor, Pedro Sousa Lima, que participa da Sonu pela primeira vez no comitê Conselho de Segurança (UNSC), disse que espera que haja discussões acirradas.
Quanto à palestra que assistiu, Pedro afirmou ter concordado com o Embaixador ao afirmar que “não existe Primavera Árabe, não podemos impor democracia, não somos deuses e por isso não podemos dizer que estamos sempre certos”, reflete.
As estudantes de Direito do 3o semestre na UFC, Isabela Liberato e Isabelle Cysne, participaram da última Sonu Beta. Isabela declarou estar bastante animada para esta segunda simulação.
Isabelle destacou a relvância da colocação final do Embaixador: “Por que tenho que impor a democracia ocidental ao oriente? Temos que levar em conta as individualidades para que seja possível tirar o melhor de cada país para o cenário mundial”, conclui.
Texto da agência de notícias Prensa Latina (Comitê de Imprensa Internacional)