A SONU


A prática da simulação, como é conhecida hoje, foi uma ideia de estudantes da Universidade de Harvard, Estados Unidos, em 1927. O grupo decidiu simular o ambiente da Liga das Nações após a Primeira Grande Guerra Mundial. Foi, no entanto, depois da criação da ONU que a prática de modelos se expandiu pelo mundo.

Movidos pelo interesse e curiosidade em saber como funcionam os sistemas de soluções e impasses internacionais, alunos da disciplina de Direito Internacional Público da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará decidiram recriar o ambiente da maior organização mundial, a ONU, simulando a Comissão de Direitos Humanos. Assim, em dezembro de 2004, surgiu a SONU, o primeiro modelo a simular organismos internacionais no Estado do Ceará.

No ano seguinte, o projeto se expandiu. Foi, então, simulado, além do mesmo comitê do ano anterior, o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Corte Internacional de Justiça. A ampliação da SONU abriu espaço para a participação de diversos estudantes, profissionais, colaboradores e entidades para sua realização.

O sucesso da simulação levou o evento a mais uma edição, que aconteceu por volta do começo do mês de dezembro de 2006. Foram recriados, nesse ano, o Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Conselho de Direitos Humanos e o Tribunal Penal Internacional para a Ex-Iugoslávia. Isso sem contar com a grande novidade: a integração de alunos do curso de Jornalismo com a criação do Comitê de Imprensa Internacional.

Já em 2007, a novidade trazida pela SONU foi ampliação de sua esfera de atuação, aumentando o número de comitês e simulando, pela primeira vez, um comitê voltado exclusivamente para os alunos do Ensino Médio.

Nos anos seguintes, a SONU continuou crescendo e ampliando seus trabalhos, e, no ano passado, por fim, atingiu o seu auge, ganhando destaque em diversos meios de comunicação. Tudo isso foi fundamental para o sucesso do evento, que, a cada ano, conta um número cada vez maior de participantes.

Objetivos
A SONU tem por objetivos gerais o estudo e a pesquisa em Direito e Relações Internacionais, aproximando e estimulando os estudantes oriundos das universidades cearenses, bem como realizando o intercâmbio de experiências com todas as universidades do Brasil e demais países que realizem modelos de organizações internacionais.  Além disso, incentivamos, como meio de solidificar esses conhecimentos, a produção de trabalhos acadêmicos e científicos relacionados aos temas tratados no evento.

Busca-se, por fim, a formação de sujeitos conscientes do papel que o Brasil desempenha na atual ordem regional e mundial, bem como sujeitos mais atentos a todas as transformações de ordem internacional que determinam novas estruturas, comportamentos e mentalidades.

Compreender que consolidação da democracia e dos direitos humanos são premissas fundamentais para o dinamismo e a vitalidade de uma nação é a vertente ideológica que permeia todos os objetivos deste projeto.

Da vestimenta
Com a finalidade de simular do modo mais fidedigno possível uma reunião de Organizações Internacionais, todos os participantes devem portar-se de modo condizente às posições de diplomáticas do país que representa, respeitando, dessa forma, a seriedade dos debates.

Os delegados devem analisar com bom senso a sua vestimenta e evitar usar, durante as sessões, roupas que fujam dos trajes diplomáticos, tais como jeans, saias curtas, bonés, tênis e chinelos.

Os delegados do sexo masculino devem sempre usar terno e gravata durante a SONU. Já às mulheres, é permitido o uso de calças, saias ou tailleurs. Cabe mencionar também que SONU admite a utilização de trajes e acessórios típicos dos países representados na reunião do Comitê, sempre que utilizados formalmente.

 
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